A história de Afonso Pereira da Silva se resume à palavra superação. Ele, nascido em família humilde, trabalhou desde novo e teve como principal ofício, o de ser motorista de caminhão. Entre uma viagem e outra, tornava-se cada mais vez mais intrigado e cada vez mais, despertava em si a vontade de crescer e de tornar realidade o que, ao longo do tempo, se tornaria seu sonho: ter uma empresa de Siderurgia.

A vida acontecia e Afonso não perdia oportunidades. Fez inúmeras amizades e foi por meio delas que deu o pontapé inicial, para dar início a concretização de sua vontade. Abriu mão do seu único patrimônio - o caminhão no qual trabalhava - para levantar fundos financeiros e junto aos seus demais sócios, fundou a Siderúrgica Bandeirante.

Conta a história que Afonso era um homem centrado e ciente dos seus deveres e desafios. Tinha controle sob os fatos relacionados à empresa e com ciência, garantia o sucesso daquilo que geria.

Antônio Zambalde do Prado foi um homem cativador, conquistador e principalmente, desbravador. Natural da cidade de Igarapé, território mineiro, migrou-se para a cidade de Divinópolis também em Minas Gerais. Cresceu e conheceu, durante sua adolescência, o grande amor de sua vida, Gleide Pereira do Prado.

A história do casal foi escrita do melhor modo a ser imaginado para a época. Mal sabia Antônio que seria seu sogro, Afonso Pereira da Silva, que o apresentaria ao que seria o grande objetivo de suas vidas: a Siderúrgica Bandeirante.

Com a migração da Siderúrgica Bandeirante para a cidade de Sete Lagoas, AntÔnio tornou-se responsável pela logística e manutenção da parte funcional da empresa. E diga-se de passagem, o fez brilhantemente bem.

Passou toda a sua vida se dedicando à Siderurgica, dia após dia. Com saúde e também na sua pior fase, quando adoeceu, não se deixou vencer e fazia questão de estar presente na empresa, dando todas as coordenadas para os fihos e funcionários.